Segundo estudo da Associação dos Distribuidores Farmacêuticos do Brasil (Abafarma), o varejo farmacêutico registrou aumento de 10,7% em vendas nos seis primeiros meses deste ano, em comparação ao mesmo período de 2023. Já a receita global do segmento deverá superar os US$ 20 bilhões em 2024, com previsão de crescimento para US$ 26 bilhões até 2028, de acordo com dados da Statista.
Diante de tal crescimento, o cenário atual da indústria farmacêutica aponta para a busca de eficiência nas operações, sobretudo na habilidade de prever e monitorar custos em tempo real como diferencial competitivo perante a concorrência. Conforme Juan Ferrés, economista e CEO da Teros, empresa especializada em automação inteligente de processos via Mundo Open, é neste momento que entra a gestão de custos, integrada a monitorização eficiente, como solução estratégica para manter a sustentabilidade financeira e, ao mesmo tempo, impulsionar a inovação.
“Um dos principais benefícios da monitorização em tempo real é a capacidade de identificar, com antecedência, variações que podem impactar o orçamento de um projeto ou a produção de um novo medicamento. Esse controle, quando aplicado desde o desenvolvimento até a fase de distribuição, permite que as empresas ajustem suas operações de forma ágil, evitando custos inesperados e garantindo o cumprimento dos prazos, que são especialmente críticos no setor farmacêutico”, explica o CEO.
Já em relação à indústria como um todo, o economista ressalta que o gerenciamento de custos proporciona uma visão clara sobre o comportamento das despesas ao longo do ciclo de vida de seus produtos, indo além da redução de gastos e promovendo uma gestão mais assertiva, que identifica oportunidade de otimização, ajustes de matérias-primas ou melhor aproveitamento dos recursos humanos e tecnológicos.
“Em um mercado onde cada erro pode gerar um impacto financeiro significativo ou comprometer a segurança dos pacientes, ter uma análise precisa em tempo real dos custos ajuda a mitigar riscos e aumentar a segurança das operações”, complementa Juan.
Outro ponto destacado pelo especialista é o fator “tecnologia”, que pode facilitar a adaptação das empresas às frequentes mudanças regulatórias, uma vez que a cada nova exigência ou atualização na legislação a indústria precisa responder rapidamente para manter seus produtos e serviços dentro das normas vigentes.
“Em um mercado competitivo e dinâmico, onde o timing é fundamental, a capacidade de monitorar e prever custos em tempo real pode ser o diferencial entre o sucesso e a estagnação. Isso traz vantagens econômicas sólidas e contribui para o avanço dos negócios. Ainda, poder otimizar processos e crescer sustentavelmente as operações é, sem dúvidas, ter a chance de potencializar inovações em prol de um objeto social comum”, finaliza Ferrés.
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GIOVANNA REBELO ALVES
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