Anualmente, mais de 5 milhões de estudantes prestam o vestibular no Brasil em busca de uma boa avaliação para entrar na universidade. Apenas o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 recebeu 5.055.699 inscrições, um aumento de 8% em relação à edição do ano passado.
Com o aumento da competitividade nas provas e o nível elevado das questões, uma das matérias que pode mais atrair dificuldades dos estudantes é a que contém um segundo idioma. Diante disso, especialistas reforçam o impacto da educação bilíngue como uma ferramenta poderosa para preparar os jovens além do mercado de trabalho, mas já nos processos acadêmicos, como o vestibular, e em questões que também abrangem interpretação de texto, redação e raciocínio lógico.
“Alunos que passam por programas de educação bilíngue desenvolvem habilidades cognitivas, de interpretação e resolução de problemas, que podem ser decisivas na hora de prestar exames competitivos. Isso amplia sua capacidade de análise e rápida adaptação a diferentes tipos de questões. Em provas de vestibular, essa bagagem com certeza torna-se um diferencial”, pontua Vanessa Codecco, head pedagógica da Rhyzos Educação, detentora do sistema de ensino bilíngue Twice.
Outro ponto destacado pela head é a possibilidade dos alunos bilíngues optarem por prestar exames internacionais, como o SAT (Scholastic Assessment Test) ou o IELTS (International English Language Testing System), que podem abrir portas para universidades no exterior, criando mais opções de estudo, incluindo faculdades fora do Brasil, e aumentando as chances de sucesso acadêmico e profissional.
“Quando falamos de ensino bilíngue, estamos falando de um mar de possibilidades e de desenvolvimento interno, principalmente quando aplicado e praticado desde os primeiros anos de aprendizagem. Com uma base sólida em múltiplas disciplinas e fluência linguística, o estudante bilíngue está ainda mais preparado para enfrentar os desafios do vestibular e construir uma carreira acadêmica de sucesso”, complementa Vanessa.
Já em relação às habilidades que podem ser usufruídas a longo prazo, como disciplina e autonomia, o ensino bilíngue também entra como fator essencial. Ainda de acordo com a especialista, a fluência em dois idiomas não só amplia o vocabulário e a compreensão linguística, mas fortalece a capacidade de estruturar pensamentos e argumentar de forma clara e objetiva, bem como aprimora a organização de ideias e criatividade - o que pode ser muito bem utilizado nas redações.
“O ensino bilíngue transforma vidas, de dentro para fora e em diversos segmentos, preparando o indivíduo para enfrentar desafios em um mundo cada vez mais interconectado e competitivo. Junto a isso, ter à disposição uma consultoria que possa implementar esse sistema de forma eficaz dentro das escolas, para proporcionar essa jornada às crianças e aos jovens, é de extrema importância”, finaliza a head pedagógica.
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GIOVANNA REBELO ALVES
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