18/09/2024 às 18h53min - Atualizada em 19/09/2024 às 08h09min

Slam do Corpo na Casa Museu Ema Klabin: poesia performática une surdos e ouvintes

Evento é um convite aberto ao público para expressar-se artisticamente celebrando a diversidade e a inclusão por meio da arte

CRISTINA AGUILERA
https://emaklabin.org.br/
Coletivo Slam do Corpo. Foto: Gabriela Garcia Studio
O Sarau do Corpo, uma iniciativa do coletivo Slam do Corpo, oferecerá uma experiência única de poesia performática na Casa Museu Ema Klabin, no próximo dia 21 de setembro, às 15h. Com curadoria de poetas surdos e ouvintes e as presenças dos poetas Fábio de Sá, Cristiane Esteves, Apeagá e Guilherme Stack, o público será convidado a apresentar seus poemas em Libras (língua brasileira de sinais) e língua portuguesa.

Durante o evento, as apresentações ocorrerão em duplas, com uma pessoa surda e outra ouvinte, traduzindo e apresentando as poesias nas duas línguas simultaneamente.

O interesse do Sarau do Corpo é produzir dizeres numa vizinhança entre distintos modos de existência, criando uma ponte entre a performance poética das duas linguagens, com seus encontros, desencontros e as diferentes identidades criadas a partir das expressões poéticas.

A atividade terá tradução e interpretação de língua brasileira de sinais (Libras).


Serviço:

Slam do Corpo apresenta Sarau do Corpo

sábado, 21 de setembro

 15h

100 vagas, por ordem de chegada

Entrada franca

Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo 


Sobre o Slam do Corpo

Criado em 2014, o Slam do Corpo é a primeira batalha de poesia que reúne pessoas surdas e ouvintes no mundo. Surgiu a partir de diálogos com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos (criador do ZAP! SLAM) e o poeta Daniel Minchoni (criador do Menor Slam do Mundo), com o objetivo de explorar performances poéticas que combinam a língua portuguesa e a língua brasileira de sinais (Libras).

Com diversas apresentações pelo país, o coletivo organiza formas de expressão poética como o Sarau do Corpo, oficinas e workshops. Essas iniciativas promovem um encontro poderoso entre a cultura surda e a ouvinte. O coletivo é composto por Leonardo Castilho, Erika Mota e Claudia Ferreira. 
 

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CRISTINA MARIA AGUILERA LOMBARDI
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