A redução dos índices de criminalidade da capital mineira, dentre eles o crime contra o patrimônio, furtos e roubos e demais atos criminosos, são pontos sensíveis ao setor de comércio e serviços da capital mineira. Com a premissa de que o Município tem muito a fazer e a contribuir com este tema, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) tem apresentado aos postulantes ao cargo de chefe do Executivo Municipal, algumas propostas do setor em um Caderno de Propostas. O objetivo é que o futuro prefeito ou prefeita assuma o compromisso de implementar medidas preventivas contra a criminalidade.
Os lojistas pleiteiam a ampliação de bases móveis da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte (GMBH) nos corredores comerciais da cidade, para atuar na segurança preventiva desses locais. Para a organização, a medida se torna ainda mais necessária em datas comemorativas, como Dia das Mães, Black Friday e Natal, que movimentam o comércio ao longo do ano. “Nesses períodos em que o comércio está aquecido, com aumento de pessoas transitando com dinheiro e valores, é fundamental a segurança primária feita pela Guarda. A presença desses militares coíbe a escalada dos índices de furtos e roubos e permite um período de vendas mais tranquilo”, defende o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
O Caderno de Propostas elaborado pela organização também ressalta a importância de investimentos em equipamentos de segurança, bem como o treinamento de agentes da GMBH para a utilização plena de todos os avanços tecnológicos na área da informação e comunicação, incluindo utilização de drones, inteligência artificial, algoritmos, câmeras inteligentes, internet das coisas, sistema de reconhecimento facial, entre outros que fortalecem as ações de combate à criminalidade.
Combate ao comércio informal
Outro ponto destacado está relacionado ao ordenamento urbano. Para a CDL/BH, o comércio ilegal, fruto de contrabando e descaminho, compromete os esforços de quem emprega e paga impostos. A organização pede a atenção dos futuros gestores municipais no reforço da fiscalização e combate contínuo e rigoroso ao comércio informal e ambulante. “É dever dos representantes do município usarem todos os recursos para coibir esse tipo de comércio, responsável por grande parte da evasão fiscal e o desemprego no município, e um risco à segurança dos consumidores, expostos a produtos de baixíssima qualidade”, diz Silva.
Reforçar a iluminação e ampliar a rede de câmeras de videomonitoramento, bem como realizar as devidas manutenções preventivas dos equipamentos, também aparecem entre as propostas para a redução da criminalidade pleiteadas pelos comerciantes.
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MARIA CRISTINA GOMES REIS
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