Alinhar sustentabilidade e tecnologia, em um mundo de profundas transformações climáticas, deve ser um dos maiores desafios que as novas gerações irão enfrentar daqui para frente. De acordo com a pesquisa Panorama 2024, da Amcham Brasil, para 60% dos consultados, a Inteligência Artificial (IA) é a principal tendência que deve acelerar os negócios, seguido da sustentabilidade e práticas da agenda ESG, apontada por 51%.
Nessa equação, é fundamental que os jovens de hoje tenham ferramentas disponíveis para compreender os rumos do mercado de trabalho, cada vez mais exigente em relação às habilidades que acompanham os avanços tecnológicos e a preservação do meio ambiente
“Para ser possível planejar o amanhã, é necessário que políticas públicas e sociedade priorizem, cada vez mais, os meios de acesso e perspectivas de quem construirá esse futuro”, comenta Ítalo Azevedo, diretor da Muda Cultural, agência especializada na criação de estratégias, gestão de patrocínios e realização de projetos culturais financiados por leis de incentivo.
Neste cenário, é possível unir reflexões e práticas efetivas que tenham como debate comum as maneiras de preparar as futuras gerações para o mercado de trabalho que será, cada vez mais, pautado nas soluções sustentáveis aliadas à tecnologia.
A seguir, veja alguns desses caminhos:
É possível criar um cenário viável para as futuras gerações no mercado de trabalho a partir de investimentos em áreas e iniciativas que se propõem a unir educação, tecnologia e sustentabilidade. Para isso, é importante que políticas públicas e o setor privado fomentem projetos que tenham como objetivo a formação profissional de jovens.
Entre as possibilidades do mercado de trabalho, áreas que envolvem sustentabilidade e prática ESG devem permanecer em alta nos próximos anos. A economia circular, área que se consolida como alternativa para uma cadeia produtiva mais sustentável, é um desses exemplos que podem proporcionar novas perspectivas de atuação. A ideia de reaproveitar produtos, por meio da reciclagem, transformando-os em outros itens ou em novas matérias-primas para a indústria é, inclusive, tema de projetos do Congresso, como a criação da Política Nacional de Economia Circular. Esse e outros programas federais visam estimular a indústria e transformar a cadeia produtiva, o que exigirá, de forma crescente, pessoas capacitadas para assumir esses processos.
Ao capacitar indivíduos com habilidades empreendedoras e tecnológicas, é construído um ciclo que não apenas beneficia o meio ambiente, mas também cria oportunidades sustentáveis de geração de renda. Além de influenciar o comportamento da nova geração impulsionando novas formas de expressão por meio da visão sustentável, são formas de repensar o futuro e construir novas perspectivas àqueles que irão vivenciá-lo. Desde a construção do seu próprio negócio, até oportunidades para se destacar em processos seletivos de grandes empresas, alinhar educação, desenvolvimento tecnológico e sustentabilidade expande o olhar dos jovens e dão oportunidade de serem a diferença em seus ciclos sociais.
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LUCIANA NUNES DOS SANTOS
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