O caso do atentado contra o baixista do Ultraje a Rigor, Mingau, ganha um novo capítulo com a entrada de uma dupla de peso na defesa de um dos suspeitos. Os advogados Caio Percival, conhecido por sua atuação polêmica no Paraná, e Marcos Peixoto (FOTO), assumiram a defesa de Pablo William da Silva Mostarda, apontado como suspeito de ser o autor dos disparos. A audiência preliminar está marcada para o dia 5 de setembro, às 9h, na comarca de Paraty.
O crime que ocorreu em setembro de 2023, chocou o país e mobilizou a classe artística. Mingau foi atingido por um disparo na cabeça enquanto passava por um ponto conhecido por ser um local de tráfico de drogas na região da Ilha das Cobras.
Na época, a Polícia Civil afirmou que a região é dominada pela maior facção criminosa do Rio de Janeiro e que o músico teria usado GPS para chegar ao local. Com a prisão de Relíquia e outros três acusados, a polícia apreendeu drogas, munições e a pistola Glock 40, que segundo os peritos, seria a arma utilizada no crime.
“Pablo tem o status de presumidamente inocente e assim deverá permanecer. Não é ele que tem que provar sua inocência, é o Estado que tem o encargo de provar sua culpa. Seja como for, a expectativa é que na audiência o espetáculo acusatório comece a ruir”, explicou Marcos Peixoto.
Até o momento, os motivos que levaram ao atentado ainda são desconhecidos. A defesa de Pablo, assumida pelos advogados criminalistas Marcos Peixoto e Caio Percival, terão a oportunidade de apresentar a versão dos fatos.
O artista de 56 anos ficou internado por quatro meses em um hospital de São Paulo. Mingau teve alta em 8 de janeiro e passou a receber apoio hospitalar em casa, com sessões de reabilitação motora e funcional.
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EMELIN KELEN RIBEIRO LESZCZYNSKI
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